Traumas no Momento do Nascimento? Entenda Mais Sobre o Assunto, com Luciano Pinheiro
- BADDU
- 18 de abr. de 2021
- 4 min de leitura


Viciado em cursos e formações de terapias diversas, começando com o Reiki e energia HUESA (na época chamada de SHY) em 1999, se graduando em Psicologia em 2003 e em seguida passando à formação de Gestalt-Terapia e à duas formações de acupuntura (técnico e especialização), bem como diversos outros cursos na área de terapias holísticas e naturais. Em 2011 passou à formação de Terapia CranioSacral no RJ e à formação em Terapia de Regressão da escola Clairvision, na Austrália e EUA, técnicas que utiliza até hoje. Também está no 4⁰ ano da Barbara Brennan School of Healing.
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1. Qual seria a relação dos sentimentos da mãe durante a gravidez com a psique do bebê a partir do momento do nascimento?
Luciano
Os centros de energia (chakras) do bebê ainda estão em formação, aparentam ser como brotos ao invés de flores abertas como em um adulto. Estes centros de energia são responsáveis pela forma como lidamos com nossas emoções (principalmente em sua segunda camada), e são a forma primária de troca de energia entre mãe e bebê, bem como de comunicação intuitiva de todos os aspectos que irão formar a psique do bebê.
Nos livros “Mãos de Luz” e “Cura pela Luz interior”, a autora (Barbara Brennan) mostra algumas imagens do campo de energia humana dos bebês e dos adultos, bem como os vínculos energéticos entre mãe e bebê. Essas imagens são fruto de extensiva pesquisa realizada pela autora.
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2. O fato de uma mãe não desejar estar grávida, pode influenciar na psique do bebê?
Luciano
Sim, mas o mecanismo da gravidez em si é algo muito forte. Eu costumo dizer o óbvio: Papai do céu sabia o que estava fazendo ao criar esse mecanismo da gravidez, para garantir a sobrevivência da vida sendo gerada. Dito isso, há inúmeras experiências relatadas de adultos ao vivenciar técnicas como a terapia de regressão, descrevendo minuciosamente como era o clima emocional da casa, incluindo certas falas dos pais, que os deixam emocionados ao relembrar.
No entanto, o fato do adulto lembrar do que houve quando era bebê, não necessariamente vai afetar sua vida adulta, pois podem existir outros traumas mais significativos ainda em outras fases do seu desenvolvimento.
Ou seja, se a mãe não deseja estar grávida, a informação fica armazenada, mas não necessariamente vai prejudicar o bebê.
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3-) Há possibilidade da criação de traumas no bebê, durante o momento do nascimento? Se sim, quais seriam os motivos, e como esse processo ocorre normalmente?
Luciano
Sim. Principalmente traumas do tipo Esquizóide. A estrutura de defesa esquizóide inclui pessoas que passaram da hora de nascer, que tiveram complicações, medicações inadequadas, ambiente hostil, etc.
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4-) Como esses traumas se manifestam na vida adulta?
Luciano
Em relação ao tipo esquizoide, a principal consequência é que em situações conflitantes, a pessoa tende a querer “escapar” para percepções mentais ou espirituais. Já reparou que algumas pessoas fogem da realidade de estarem vivas? Como se fosse melhor ser distante, ser culto sem paixão, ser espiritualizado sem compaixão. A clássica sublimação.
Isso também é característico de pessoas que não estão em contato pleno com suas emoções e corpo, racionalizando qualquer informação sensorial. A estrutura de defesa esquizoide não é quem a pessoa realmente é. É uma forma que a pessoa aprendeu para se defender do conflito original, o trauma que diz que estar vivo não é seguro.
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5-) Existe algum tipo de tratamento recomendado?
Luciano
Sim, especificamente para essas situações inerentes ao trauma de nascimento, temos: Liberação SomatoEmocional (Método Upledger), Terapia de Regressão (IST/Clairvision), Time Capsule Healing (BBSH) e Somatic Experiencing (Peter Levine). Mas a maioria das abordagens em Psicologia (Gestalt-Terapia, por exemplo), com profissionais experientes em traumas, já conseguem ajudar nessa situação.
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6-) Quais são esses sintomas, e como podemos identificar que os traumas vieram do momento do nascimento?
Luciano
Os sintomas típicos da defesa esquizoide, conforme vimos na resposta à pergunta 5. Além disso, a principal dica é perceber que o primeiro chakra não está bem (mas isso é tratável). De qualquer modo, nas técnicas que incluem reexperiência cautelosa da situação traumática, é possível rever a situação com muito mais detalhes, e refazer seu desfecho. Por exemplo, na Liberação SomatoEmocional e na Gestalt-Terapia, é possível revisitar o seu próprio nascimento, vivenciando-o de forma a refazer sua conclusão, com uma mudança real do seu padrão de energia.
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7-) Você acredita que o entendimento e o perdão dos filhos em relação às mães pode ser um caminho?
Luciano
Com certeza, mas isso pode ser muito difícil para algumas pessoas (ter que enfrentar novamente tais situações), daí o lembrete de que esse entendimento e perdão não precisa necessariamente ser verbal. Várias das técnicas que recomendei na questão 6 são bem corporais e permitem que o corpo inteiro processe essas informações, sem precisar dizer uma palavra.
Em relação ao aspecto verbal, com o poder da fala, lembremos que na Gestalt-Terapia existem técnicas específicas para isso, sem precisar que a mãe esteja presente. Aliás, mesmo que a mãe já tenha feito sua grande passagem.
BADDU
8-) Luciano, gostaria de agradecer sua contribuição, e esperamos te ver mais vezes aqui na Baddu!
Luciano
Gratidão a vocês! Gostaria de oferecer uma breve meditação sobre viver sem traumas:
1. Coloque uma música clássica suave e agradável para tocar, como esta sugestão: https://www.youtube.com/watch?v=iuCheDo7HQM
2. Experimente deitar-se no chão de olhos fechados e sentir o impulso da vida, sua vontade de viver.
3. Respire normalmente e ao soltar o ar, permaneça com os pulmões vazios o máximo de tempo que puder.
4. Quando não conseguir mais ficar sem respirar, respire normalmente e permita-se ir movimentando bem devagar, sentindo a vontade de viver, de respirar, levando cada célula do seu corpo a se movimentar em sincronia com a música.
5. Continue se movimentando bem devagar de olhos fechados, sentindo a música e permitindo que o pulsar da vida se movimente em você e movimente você.
6. Repita os passos 3 e 4 mais algumas vezes, percebendo a diferença de gestos e expressões faciais quando você vai se deslocando suavemente preenchendo seu ambiente com sua vitalidade e sua presença.
7. Ao terminar a música, finalize unindo as mãos em oração junto ao peito e com um sorriso no rosto agradeça ao Sagrado que criou você e à Vida que pulsa em você, se expandindo para lhe abençoar e abençoar todos os aspectos do seu dia-a-dia. 🙏🥰
8. Se quiser compartilhar sua experiência, fique à vontade para me enviar uma mensagem pelo meu site ou pelo meu perfil do Instagram. Abraços!
Confira todas as informações e acompanhe de perto o trabalho do Luciano
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